O alho é cultivado utilizando a propagação vegetativa e, desse modo as viroses assumem papel fundamental na redução da produção das suas cultivares. O uso de materiais livres de vírus associado à cobertura morta do solo são fatores relevantes para se alcançar altos rendimentos. Desse modo, no período de maio a setembro de 2019 foi desenvolvido um trabalho com o objetivo de avaliar a produção de cultivares de alho precoce livre de vírus sob condições de cobertura morta em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares livres de vírus no segundo ano de exposição ao campo: ‘Branco Mineiro’, ‘Canela de Ema’, ‘Centralina’, ‘Cateto Roxo’, ‘Gravatá’ e ‘Branco Mossoró’, sendo essa última, proveniente de plantio convencional (infectado). A colheita foi realizada quando as plantas apresentaram sinais de maturação caracterizada pelo amarelecimento e secamento parcial da parte aérea e/ou tombamento das plantas. As plantas colhidas foram submetidas ao processo de “pré-cura”, permanecendo por três dias expostas ao sol, e ao processo de cura à sombra, por um período de 17 dias em local seco e arejado. Após o processo de cura, realizou-se a limpeza dos bulbos, retirando-se as raízes, folhas e túnicas secas e sujas. As características avaliadas foram: emergência de plantas, altura de plantas, número de folhas, massa média de bulbos (MMB), produtividades total (PTB), comercial (PCB) e não comercial de bulbos, número de bulbilhos por bulbo (NBB), classificação de bulbos e bulbilhos. As cultivares ‘Canela de Ema’ (16,65 g, 6,24 t ha-1 e 5,92 t ha-1 de MMB, PTB e PCB, respectivamente), ‘Cateto Roxo’ (14,43 g, 5,17 t ha-1, 4,68 t ha-1 de MMB, PTB e PCB, respectivamente), ‘Gravatá’ (19,26 g, 5,22 t ha-1, 4,92 t ha-1, de MMB, PTB e PCB, respectivamente) e ‘Centralina’ (17,07 g, 6,40 t ha-1, 5,92 t ha-1 de MMB, PTB e PCB, respectivamente) apresentaram maior desempenho produtivo. As cultivares `Branco Mossoró` (8,32) ‘Centralina’ (13,60) e ‘Branco Mineiro` (12,93) com maior NBB, demonstraram maior adaptabilidade às condições edafoclimáticas da região de Mossoró.
Comissão Organizadora
Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR
Comissão Científica
RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas