Produção de cultivares de alho precoce livre de vírus sob condições de cobertura morta em Mossoró-RN

  • Autor
  • Bruna de Paiva Souza
  • Co-autores
  • Maria Zuleide de Negreiros , Renan da Cruz Paulino , Antônia Tamires Monteiro Bessa , Hiago Costa de Sousa
  • Resumo
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    O alho é cultivado utilizando a propagação vegetativa e, desse modo as viroses assumem papel fundamental na redução da produção das suas cultivares. O uso de materiais livres de vírus associado à cobertura morta do solo são fatores relevantes para se alcançar altos rendimentos. Desse modo, no período de maio a setembro de 2019 foi desenvolvido um trabalho com o objetivo de avaliar a produção de cultivares de alho precoce livre de vírus sob condições de cobertura morta em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares livres de vírus no segundo ano de exposição ao campo: ‘Branco Mineiro’, ‘Canela de Ema’, ‘Centralina’, ‘Cateto Roxo’, ‘Gravatá’ e ‘Branco Mossoró’, sendo essa última, proveniente de plantio convencional (infectado). A colheita foi realizada quando as plantas apresentaram sinais de maturação caracterizada pelo amarelecimento e secamento parcial da parte aérea e/ou tombamento das plantas. As plantas colhidas foram submetidas ao processo de “pré-cura”, permanecendo por três dias expostas ao sol, e ao processo de cura à sombra, por um período de 17 dias em local seco e arejado. Após o processo de cura, realizou-se a limpeza dos bulbos, retirando-se as raízes, folhas e túnicas secas e sujas. As características avaliadas foram: emergência de plantas, altura de plantas, número de folhas, massa média de bulbos (MMB), produtividades total (PTB), comercial (PCB) e não comercial de bulbos, número de bulbilhos por bulbo (NBB), classificação de bulbos e bulbilhos. As cultivares ‘Canela de Ema’ (16,65 g, 6,24 t ha-1 e 5,92 t ha-1 de MMB, PTB e PCB, respectivamente), ‘Cateto Roxo’ (14,43 g, 5,17 t ha-1, 4,68 t ha-1 de MMB, PTB e PCB, respectivamente), ‘Gravatá’ (19,26 g, 5,22 t ha-1, 4,92 t ha-1, de MMB, PTB e PCB, respectivamente) e ‘Centralina’ (17,07 g, 6,40 t ha-1, 5,92 t ha-1 de MMB, PTB e PCB, respectivamente) apresentaram maior desempenho produtivo. As cultivares `Branco Mossoró` (8,32) ‘Centralina’ (13,60) e ‘Branco Mineiro` (12,93) com maior NBB, demonstraram maior adaptabilidade às condições edafoclimáticas da região de Mossoró.

     

  • Palavras-chave
  • Allium sativum L, Sanidade do alho-semente, Adaptação, Mulching, Produtividade.
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  • Ciências Agrárias
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